sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pxiu...

Vou contar-te um segredo.
Mas não contes a ninguém,
Isto que outro me contou
De alguém que lhe segredou
Este segredo de outrém.
Anda cá, não tenhas medo.

A minha boca nunca se abriu,
Sabes que em mim se pode confiar.
Mas se isto se vier a descobrir,
Não fui eu certamente a descair,
Não fui eu certamente a contar,
Por isso, pxiu…

E agora que o segredo contei,
Não vais dizer a ninguém, pois não?
É que se por ventura ele sabe,
Talvez sua fúria não acabe,
E depois é grande a confusão,
E eu vou dizer que nada sei.


09/05/2008

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