quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ode do convencido

(dedicado a mim)

Tu, tu e só tu, és o maior.
És tu objecto da minha veneração.
Conheço teu corpo todo de cor,
Admiro teu espírito e tua razão.
Possuidor de infindável beleza,
Tens o universo a teus pés.
Senhor de nenhuma fraqueza
És só tu, sabes que o és.
Um poço sem fundo de inteligência,
Uma alma indomável, sempre consciente.
És tu uma superpotência,
És tu um ser omnipotente.
Tu, sempre tu, um ser superior,
Célula a célula, órgão a órgão,
És tu coração repleto de ardor,
És tu mente repleta de razão,
És tu o próximo passo na evolução.

E não, não és convencido.
Só o eras até ser mesmo bom.
Pena é que bom já tenhas nascido,
Pena é que convencido não seja o teu tom.

Em suma, és um borracho,
És único, tudo o que há de belo.
E sim, é mesmo isso que acho,
E sim, é mesmo isso que revelo.


22/05/2008

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